27 novembro 2005

Qualquer dia

Um dia, o mar, com o seu estranho cantar, há-de me levar a algum lugar. Não sei se vou regressar. Por certo ficarão contas por pagar e avulsos projectos por terminar.




Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar

Sophia de Mello Breyner Andresen, Obra Poética II Posted by Picasa

20 novembro 2005

Viajar sem sair do lugar


Quem nunca embarcou num combóio que não vai para lado nenhum, sabendo que jamais sairá da estação?
E, mesmo assim, acabou fazendo a melhor viagem da sua vida...sem sair do lugar!